O déficit de jovens qualificados para o mercado de trabalho, de acordo com
dados divulgados pela PNAD-Contínua têm como base o ano de 2017 e
mostram alta de 5,9% no número de jovens entre 15 e 29 anos de idade, que
não estudam nem trabalham ou se qualificam. Esse aumento elevou o
número para 11,1 milhões de pessoas nessa faixa etária, representando,
portanto, quase 23% do universo total da faixa que é de 48,5 milhões de
pessoas.
A falta de estrutura educacional do país afeta diretamente nos dadosapresentados, mas isso não faz com que as empresas sejam menos
exigentes na hora de contratar: os pré requisitos para preencher uma vaga
vem se tornando um desafio para os candidatos, tornando a seleção cada vez
mais afunilada, diminuindo o espaço e as oportunidades para quem só tem o
ensino básico.
Se qualificar em outras línguas, em softwares e programas de escritório se
tornou um requisito básico para toda a população, e ter em média 25 milhões
dos jovens que não atendem as expectativas básicas para uma empresa deve
ser motivo para tornar a busca por emprego mais competitiva e a busca por
se colocar ou se recolocar no mercado de trabalho.
